quarta-feira, 27 de novembro de 2013

ClimbTrip: Mais uma vez, Cocal!


Mais uma ClimbTrip planejada em cima da hora e, sem dúvidas, uma das melhores que já fiz até hoje. O destino, mais uma vez, foi o paraíso para os escaladores esportivos: o Parque dos Pirineus, localizado na cidade de Cocalzinho de Goiás (GO) - ou Gueto, para os mais íntimos. No total foram 12 dias de viagem. Saí do Rio - na segunda-feira (11) por volta das 10h da manhã - com ela, que hoje é a minha maior parceira da vida, senhoras e senhores: Glauce Ibraim "Mozão". Chegamos em Pirenópolis (GO) por volta de 1h00 da madrugada. Sim, a gente foi de carro: 1.300km, só pra rir em Cocal. Mas nos perdemos na estrada, culpa do CPF, digo, GPS que "se" perdeu - eu juro que foi ele - por isso demoramos 14 horas!

Ficamos crowdiando instalados na casa da nossa "orgulha", a nossa bombeira de ouro, Gabi Oliveira. Foram 8 dias de muita escalada e dois de descanso - ninguém é de ferro, né amigão? Um detalhe que vale ser dito: choveu todos os dias! Quando eu digo "choveu todos os dias!", leia-se, "caralhadas de litros d'águas despencavam sem pena sob nossas cabeças". Mas Cocal é mágico. Os blocos de quartzito do cerrado nos proporcionaram muitas escaladas! Por falar em escaladas, uma lista das pedras que eu subi:

Bem-vindo, V1 - Casa da Cobra ★★★☆☆
Teto de Vidro, V2 - Casa da Cobra ★★★★★
Pipa, V3 - Casa da Cobra ★★★★★
Cock Pit, V3 - Casa da Cobra ★★★☆☆
Floresta, V4 - Casa da Cobra ★★☆☆☆
Samambaia, V4 - Casa da Cobra ★★★★★
Justiceiro Natalino, V5 - Casa da Cobra ★★★☆☆
Meio dia na casa, V5 - Casa da Cobra ★★★★☆
Fissuras, V5 - Casa da Cobra ★★★★★
Pirata, V5 - 29 ★★★★☆
Blue Ice, V5 - Casa da Cobra ★★★☆☆
Tormenta, V5 - Pista ★★★★☆
Perrengue, V5 - Casa da Cobra ★★☆☆☆
Muy THC, V6 - Casa da Cobra ★★★★★
Relâmpago, V7 - Pista ★★★★★
Linha, V8 - Pista ★★★★★
Limão, V9 - Casa da Cobra ★★★★☆
Limonada, V10 - Casa da Cobra ★★★★★ 

Queria também comunicar a cadena da Glau no Muy THC, V6 (setor Casa da Cobra). O primeiro 6 dela! E que a ensinou muito. A pedra educa, Mozão! Foi lindo presenciar o desfecho de algumas viagens dedicadas à ele. Foi demais! Obrigado por me deixar aprender sempre um pouco mais com a sua escalada. Além do Muy, outras cadenas de destaque da "nêga" foram os dois V5: Tormenta (setor Pista) e o Fissuras (setor Casa da Cobra). PARABÉNS, ZÃO!

Infelizmente para mim, a trip não é eterna. Devido alguns eventos sociais, tive que retornar para o Babylon de Janeiro. Saímos de "Piri" às 7h da manhã de quinta-feira (21) e paramos para dormir em Belo Horizonte (MG) na casa da Branquinha Franco, após rodar mais de 800km. Retomamos à estrada durante os primeiros raios de sol. Deixamos a capital mineira por volta das 6h da matina e finalizamos a viagem às 11 da manhã já em solo carioca. 

Foram muitas risadas, muitos ensinamentos e muitas amizades feitas e outras tantas fortalecidas. Queria dedicar esse post à gratidão às dezenas de brothers e sisters de Goiânia (GO) e Brasília (DF) que me passaram muitos aprendizados e fizeram a vibe durante essa trip - em especial ao Pedro Raphael, que me deu a cidadania cocalense. Valeu, Pedrão! Irei honrar esse título. De coração: Obrigado, COCAL! E para fechar o post, algumas fotos. PS: está saindo um forno um vídeo com algumas cadenas e palhaçadas dessas viagens - confesso que tem mais palhaçadas.

 Saida do ErreXota! VIBE. VAMO! Foto: Instagram.

Parados em uma obra na estrada, foi possivel observar o cerrado dando às caras. Em algum lugar da BR-040. Foto: Instagram.

Depois de quase 10 horas de viagem, somos abençoados com um pôr-do-sol maravilhoso na BR-040 já no Goiás. Foto: Instagram.

Indo pro pico ao som da banda Rupestre. Primeira parada: Casa da Cobra. Foto: Instagram. 

Pedrão da Casa da Cobra: o bloco mais clássico do Brasil! Foto: Instagram. 

O Gueto pune aqueles que estavam alguns dias sem escalar forte. Após a punição vem o aprendizado. Depois dele, as cadenas. Foto: Instagram. 

Depois de um dia cheio de climb, Glau sofrendo vendo o jogo do time dela. Foto: Instagram. 

Morro do Cabeludo. Ainda fechado, mas um dia vou conhecer esse lugar. Foto: Instagram. 

Cajuzinho-do-cerrado. Uma iguaria exclusiva do cerrado! A Glau se alimentou dessa porra durante toda a trip! Foto: Instagram.

Arquitetura de Pirenópolis (GO). Foto: Instagram. 

O calor do cerrado é osso! Se eu de camiseta tava mal, imagina o amigão ai que pelo visto a mulher não foi muito generosa. Ou melhor, foi, mas com os outros também! Foto: Instagram.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Evolv Bandit SC: a polivalente.


Em maio deste ano, adquiri mais um modelo de sapatilhas da Evolv, a Bandit SC. Conversando com o Pedrinho Leite (Adrena/Evolv Brasil), disse que queria uma sapatilha que pudesse me ser útil em várias modalidades dentro da escalada. E depois de exatos 7 meses de uso intenso, resolvi escrever esse post porque o resultado superou todas as minhas expectativas.
  1. Em primeiro lugar, o que o mais me chamou a atenção na Bandit SC foi o extremo conforto. De longe, é a sapata mais confortável que já experimentei em 20 anos de escalada - incluindo modelos La Sportiva e Five Ten.
  2. A durabilidade da Bandit SC é algo que deve ser exaltada também. Usei a sapatilhas em todas as escaladas que fiz esse ano. Todas! O shape se manteve intacto, não alargou e nem cedeu muito.
  3. A polivalencia desse modelo é incrível em qualquer modalidade e nos diversos tipos de rocha e ambientes indoors do país. Para se ter uma ideia, esse ano escalei boulders no granito em Itacoatiara (RJ) e na Reserva do Grajaú (RJ), no quartzito de Cocalzinho (GO) e Ouro Preto (MG), e no itabirito da Pedra Rachada (MG); via longa no gneiss do Pão de Açúcar (RJ); em vias esportivas no calcáreo da Serra do Cipó (MG); em 4 competições indoor em muros diferentes. Em todas, a Bandit SC se saiu super bem.
  4. O solado desta sapata também é algo que me surpreende a cada uso. O novo Trax XT® foi formulado para ser a borracha de alta fricção com o mais alto desempenho do mercado! Parece que deu resultado!
Review:
  • Durabilidade: ★★★★★
  • Variedade de estilos: ★★★★★
  • Conforto: ★★★★★
  • Solado: ★★★★★
  • Ponta: ★★★★☆
  • Calcanhar: ★★★★☆
  • Peito-de-pé: ★★★☆☆
Se alguém me perguntasse um dia sobre qual sapatilha comprar, tendo em vista que essa pessoa não não quer uma sapatilha específica para determinada modalidade de escalada, mas sim uma para praticar todas elas com alta performance, eu recomendaria a Bandit SC. Sem dúvidas! Acabei de pegar na Adrena mais um modelo, a Defy VTR. Em breve mais um revisão Aguardem!

Post ao som de Rupestre - Docê.